30 de maio de 2007

Rosas

Ah dona borboleta
pousa em minhas mãos
que são dessas de roseiras.
Mas não florecem
não são bonitas,
mas tem espinhos.

Não temas. Juro
que cuidarei de tuas asas
fico assim, paradinha,
adimirando-a, ouvindo
o bater suave de tuas asas.

Mas tens que cuidar
do meu coração
ou, ele também,
criará espinhos.

Se cuidares destas roseiras,
de galhos negros feito teu corpo,
rosas laranjas como tuas asas nelas nascerão.

Cuides bem delas, por favor,
quero ter em minhas mãos
flores, cores,
dessas de desabrochar
os mais puros amores.

Se tornarão uma coisa só
as rosas e tu, borboleta.

Um comentário:

Anônimo disse...

Keep lovin' in your butterfly way.

e adivinha quem é.