18 de outubro de 2007

Tomara

É tão estranho não poder te ligar quando quero. Mais estranho ainda é pensar que só poderei fazê-lo próximo ano. Talvez se estivesse aqui nessa terra que tem palmeiras onde canta o sabiá, mesmo que não na mesma cidade louca que eu, estaria com menos saudade. Talvez nem pensaria tanto em te ligar se não tivesse feito aquela última ligação.
Meu coração se aperta ao lembrar. Quem sabe queira me apaixonar por ti novamente. Tomara, porque ainda te amo.

17 de outubro de 2007

À melhor do mundo

Acabei de passar na frente da tua casa, me deu uma vontade fudida de entrar, te abraçar e lembrar dos velhos tempos nos quais eu só passava por ali se fosse parar na casa com muro de tijolos e portão vinho, 1063. Dá saudade ver teu rosto aparecendo pela fresta do portão escondendo a camiseta masculina que usa dentro de casa. Pela mais pura coincidência uso a camiseta verde que me deste de aniversário um desses anos. Lembro-me de quando sentávamos em panos na varanda, acendíamos velas e ficávamos horas a conversar e fumar até chegar à claridade da manhã cinza.
As coisas mudam, mas há pessoas insubstituíveis, mesmo que tenham mudado e que não tenham mais tanto a ver com a gente. Amigo assim é coisa rara, têm-se poucos na vida e até hoje só tive um, uma!