29 de setembro de 2008

Nova Doença Nova

ou não tão nova

Será que vai ser sempre assim? Só com um olhar me ganha um sorriso, com um sorriso então, vai todo um sentimento. Veio com calma, ou nem tanta. Estava cheia de tranqüilidade, achei, foi só vê-la e boom.
Tenho medo, sabe, já sofri com isso antes, com... essa antes. Essa não, ela, porque essa parece qualquer uma e isso ela não é. Qualquer uma não te deixa entregue depois de um beijo apenas.
Tenho medo, diferente dos dela, dos que acredito que tenha. Num dia mulher do poétinha, noutro poétinha da mulher. Ainda noutro vira distração dum dia inteiro, assunto vindo do nada em conversações, músicas ouvidas o dia todo.
Completamente entregue entrego-a a decisão, e entrego a mim advertência:

Não se porte como tola, pelamordedeus.
espero que não vire uma suspensão.

3 comentários:

Unknown disse...

Muito bom este seu texto, de verdade. Relata perfeitamente alguma fase particular, ou apenas um 'inventário' que tu criastes para deixar o texto mais bonito. Adorei.

'nao seja tola, peloamordedeus' ficou ótimo pro final.
Beijos

Lu Ponce disse...

Rollinha.... Esse texto é tão... tão... Sei lá... Tava lendo ele e me senti lendo meu pensamento e... Sei lá de novo!

Saudades!

Marcelo disse...

Não é muito comum receber cartas, mas acontece. Ele recebeu uma carta de amor, que dizia:
Não, eu não o amo, mas vamos falar de amor. Esse é o momento em que você, poético, sorri.
Era manhã, suponho. Essas coisas não costumam acontecer enquanto o sol vigia forte. Como poderia? O mundo é engraçado, pensaram três personagens em outras histórias.
Flores lilases caíam.